Impacto na liberação da maconha: “Isso pode potencializar o número de usuários e dependentes químicos”, afirma diretor de Centro Terapêutico de Feira
Foto reprodução rede social pastor Alberto Bispo
A liberação da maconha no Brasil está em discussão no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), e na visão das autoridades policiais do país, principalmente em Feira de Santana, a maioria dos crimes está ligada ao tráfico de drogas.
Por conta da discussão nacional sobre descriminalização de drogas, a reportagem da rádio Subaé conversou com Alberto Bispo, que há 35 anos atua como diretor do Centro Terapêutico Nova Vida, situado na zona rural do município de Feira.
O coordenador da entidade afirmou que a questão das drogas é social, e que no momento não há políticas públicas para dar suporte a ninguém, podendo potencializar o número de usuários e dependentes químicos em caso de liberação.
Durante a entrevista, Alberto Bispo também informou que a maconha é de fácil acesso por parte da população, podendo ser entendida como porta de entrada para outros entorpecentes.
“No momento, estamos com 92 homens internados, com capacidade para 120. Já o número de mulheres nesses 7 anos é menor; hoje estamos com 12, sempre com demanda espontânea”, explicou.
Questionado sobre o número reduzido de mulheres, o líder evangélico enfatizou que os motivos são variados.
“Algumas são mães e não têm com quem deixar os seus filhos, outras são ligadas a parceiros, porém estamos estudando esses casos para tentar dar o devido suporte”, afirmou.
Bispo também mostrou preocupação com o consumo de álcool por parte dos jovens e alertou sobre as drogas sintéticas como K9 e derivadas. O pastor não negou a possibilidade de recaída, após o tratamento terapêutico e destacou que tudo depende da força de vontade. Ouça
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa (rádio Subaé) e imagem reprodução Jusbrasil.