Do alimento a assistência jurídica: população de rua tem acolhimento no Centro Pop
Equipes da Prefeitura atuam no resgate da autoestima e da dignidade
Nesta segunda-feira (19 de agosto) é o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. Em Feira de Santana, a Prefeitura Municipal tem atuado na oferta de serviços, acolhimento e, principalmente, devolvendo a dignidade, o resgate à cidadania e a reinserção deste público no convívio familiar, restaurando os elos rompidos.
O Centro de Referência Especializado à População de Rua (Centro Pop), localizado na rua Juvêncio Erudilho, é a porta de entrada à assistência social. No local, as pessoas e situação de vulnerabilidade recebem alimentação (café da manhã e lanche), também são feitos encaminhamentos para emissão de documentos ou solicitação de benefícios eventuais e abrigamento. Ainda podem tomar banho ou lavar roupa.
Conforme a coordenadora do equipamento, Alane Alexandre Rocha, diariamente chegam cerca de 70 pessoas no Centro Pop. Elas têm acesso ao serviço por demanda espontânea ou através de encaminhamentos feitos pelas equipes de Abordagem Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Social).
“Acolhemos pessoas com históricos de vida diferentes. Algumas delas são dependentes do álcool e substâncias psicoativas. Outras perderam os vínculos familiares. trabalhamos na garantia de direitos e a reinserção familiar”, afirma. No Centro Pop atua uma equipe multidisciplinar, composta por assistente social, psicólogo, advogado, pedagogo, nutricionista e orientadores sociais.
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Denilton Brito, destaca ainda que a Prefeitura de Feira disponibiliza duas Casas de Passagem, que acolhem pessoas em situação de rua, além dos serviços prestados pelas equipes de Abordagem social, o Plantão Social e o Restaurante Popular, onde são servidas aproximadamente 1 mil refeições com baixo custo para as pessoas em vulnerabilidade social.
19 de agosto
O Dia Nacional da luta da população em situação de rua é celebrado no dia 19 de agosto em memória das vítimas do Massacre da Sé, que aconteceu em 2004, quando sete pessoas foram assassinadas e oito ficaram gravemente feridas enquanto dormiam na Praça da Sé, na região central. A data marca a reivindicação de direitos e cidadania das pessoas que estão em situação de rua.
Secom – Foto: Jorge Magalhães