Cefaleia e dores orofaciais: doenças que pioram com o estresse da vida moderna?
O estresse da vida moderna, as tensões emocionais, alterações posturais e outros fatores são alguns dos motivos apontados como causas de duas doenças comuns a milhares de brasileiros e muito próximas em suas causas: a cefaleia, mais conhecida como dor de cabeça, e também as dores orofaciais. Esses tipos de dores podem levar a pessoa a desenvolver o hábito de ranger ou apertar os dentes, a traumas e microtraumas persistentes.
O especialista em dores orofaciais, Dr. Thiago Leite, lembra que esse apertar dos dentes, ou bruxismo, tem como característica principal o tensionamento dos músculos da face, e pode acontecer durante o sono ou ocorrer enquanto a pessoa estiver acordada, neste caso, chamado de bruxismo de vigília. Vale salientar que estes sinais podem passar despercebidos, “uma vez que a tensão e o estresse do dia a dia, às vezes, não permitem que as pessoas se auto-observem. Infelizmente, quando as dores orofaciais ou a cefaleia chegam, na maioria das vezes, já surgem em um grau insuportável, atrapalhando a rotina do paciente, o sono, horas de trabalho e, aí sim, não tendo mais como adiar a ida ao consultório. A busca por um alívio da dor torna-se urgente”, salienta o especialista.
De acordo com Dr. Thiago Leite, faz-se mais que necessário o diagnóstico com um bucomaxilofacial, pois, como bem lembra, o bruxismo, é um dos principais responsáveis pelo cansaço dos músculos mandibulares e pode provocar cefaleias tensionais e enxaqueca, com dores localizadas na região das têmporas, nuca e ombros, além de provocar zumbido e lesões nos dentes (fraturas, problemas gengivais). Mas que o ideal mesmo seria que o paciente não deixasse chegar a um nível tão elevado de tensão, de dor, de sofrimento.
Alguns dos principais sintomas que podem vir acompanhados do distúrbio são: dores na face, estalos na mandíbula, desgaste e fraturas nos dentes e restaurações, zumbido no ouvido, dores de cabeça e sensibilidade nos dentes. O tipo de tratamento dependerá exatamente de cada caso, de cada paciente, de cada particularidade. “Somos muito criteriosos nesse sentido. E nosso olhar está para o bem estar e conforto dessas pessoas que precisam voltar a dormir, viver, trabalhar, estar entre os seus sem dores. A cefaleia, as dores orofaciais têm tratamento. Elas chegam a tirar totalmente a qualidade de vida do indivíduo. É preciso diagnosticar o mais breve possível e ver o melhor protocolo de tratamento para cada caso”, salientou.
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