Após assalto com uso de metralhadora ônibus deixam de ir até o Reserva do Parque; moradores fazem manifestação pedindo transporte e segurança
Moradores do Reserva do Parque e região promoveram uma manifestação no início da manhã desta terça-feira (17), na Estrada do Alecrim, cobrando providências das autoridades para garantir o transporte coletivo até o final de linha daquela localidade. Eles informam que após uma série de assaltos a ônibus, a empresa tem reduzido o percurso dos coletivos por volta das 5h20 e após às 18h.
Os manifestantes queimaram galhos e outros objetos na principal via de acesso para chamar a atenção do poder público e a moradora Janeide informou que o protesto não tinha hora para acabar. “Nós vamos ficar até a hora que a polícia venha nos apoiar, dar uma solução, para que o ônibus entre com segurança, estar perto dos horários frequentemente assaltados”, declarou ao repórter Jorge Teles (rádio Subaé).
SMTT
O secretário municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Sérgio Carneiro explicou que a questão é de segurança pública e para salvaguardar a integridade dos rodoviários, a empresa tem reduzido o itinerário em determinados horários. Os ônibus retornam do Residencial Ponto Verde e moradores precisam caminhar até o Reserva do Parque, ficando expostos aos assaltos.
“Esse problema aí foi de segurança pública. O ônibus foi assaltado com metralhadora e a empresa fez um B.O (boletim de ocorrência), os operadores ficaram traumatizados, foram afastados durante três dias para se recuperar do trauma desse assalto”, relatou o secretário de Trasportes e Trânsito Sérgio Carneiro.
Ainda de acordo com ele, a empresa tem cumprido o roteiro durante o dia, mas a noite tem feito o retorno cerca de 300 metros antes do ponto final. A empresa alega que a situação será normalizada assim que a polícia garantir a segurança na localidade.
Com informações do repórter Jorge Teles (Subaé Noticias)