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HGCA já atendeu mais de 1.400 vítimas de acidentes de trânsito em 2024
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, registra um índice significativo nos atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito, com um foco alarmante em acidentes envolvendo motocicletas. Este dado ressalta a importância da campanha “Maio Amarelo”, cujo tema deste ano é “Paz no trânsito começa por você”, promovendo a conscientização e a responsabilidade individual como chave para a redução de acidentes. De acordo com a diretora-geral da unidade, Cristiana França, a demanda cresce significativamente durante os finais de semana, quando dezenas de vítimas de acidentes de moto procuram a urgência e emergência do hospital.
Entre janeiro e abril de 2024, o HGCA atendeu 1.436 vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 1.089 foram acidentes de moto, representando 75,8% dos casos. Os acidentes envolvendo automóveis somaram 171, seguidos de 100 acidentes com ciclistas e 74 com pedestres.
Cristiana França destaca a gravidade dos casos atendidos: “As vítimas de acidentes de moto geralmente sofrem politraumas, fraturas múltiplas, amputações e Traumatismo Craniano Encefálico (TCE), muitas vezes devido a falta de uso de capacete, o que agrava os ferimentos na cabeça.” A maioria dos pacientes passa menos de 24 horas internada, com 82% recebendo alta nesse período. No entanto, 2% dos casos resultam em óbito.
Os dados do HGCA mostram que 575 pacientes sofreram politraumatismos, 325 tiveram fraturas únicas, e 126 apresentaram traumas de face. Outros tipos de ferimentos incluem escoriações, contusões, amputações traumáticas e queimaduras. Os traumatismos cranianos atingiram 138 pacientes.
Ainda de acordo com a diretora, a maioria das vítimas são homens em idade produtiva até 44 anos, o que representa uma perda significativa para a força de trabalho. Ela enfatiza a necessidade urgente de campanhas de educação no trânsito para reduzir esses números alarmantes: “Precisamos de um esforço conjunto para educar a população sobre segurança no trânsito. A imprudência e a falta de equipamentos de proteção estão colocando vidas em risco e sobrecarregando o sistema de saúde.”
Com informações e foto da Ascom