outubro 23, 2024

Doação de órgãos: enfermeira desmistifica processo e ressalta importância da conscientização familiar

 Doação de órgãos: enfermeira desmistifica processo e ressalta importância da conscientização familiar

Enfermeira Tayara Sampaio

Foto Fernanda Martins

Na manhã desta terça-feira (22), durante entrevista ao programa Subaé Notícias, a enfermeira Tayara Sampaio abordou questões relacionadas à doação de órgãos, esclarecendo mitos e explicando os critérios necessários para se tornar doador. Tayara destacou a importância de se discutir o assunto em vida e comunicá-lo à família, a fim de evitar resistências no momento da decisão.

Segundo a enfermeira, existem diferentes caminhos para a doação de órgãos. “O doador pode ter sofrido morte encefálica, pode doar um órgão enquanto está vivo, como no caso de doação de rins para um ente querido, ou pode ter falecido em decorrência de trauma ou outra doença”, explicou. Ela acrescentou que, para ser doador de múltiplos órgãos, é imprescindível o diagnóstico de morte encefálica. No entanto, em situações de doação em vida, a possibilidade restringe-se aos rins, enquanto a doação de córneas é viável mesmo em casos de morte por outras causas.

Veja a entrevista

Tayara enfatizou o quanto é crucial manifestar o desejo de ser doador ainda em vida. “É extremamente importante e necessário. Quando informamos a nossa intenção, a família tende a respeitar esse desejo. Caso contrário, na hora da decisão, a incerteza pode levar à recusa da doação”, afirmou. Ela ainda explicou que o processo de doação de córneas pode ser realizado em pacientes entre 2 e 75 anos, enquanto para a doação de múltiplos órgãos não há idade máxima estabelecida.

Referência em Feira de Santana

Em Feira de Santana, o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) é referência no processo de doação de órgãos, sendo o local onde ocorre o maior número de doações. Todos os pacientes em morte encefálica ou com potencial para doação de córneas recebem acompanhamento especializado. “É um processo extremamente complexo, mas temos conseguido levar essa possibilidade de doação para diversas famílias e para a sociedade como um todo”, destacou Tayara.

Para aqueles que desejam ser doadores na cidade, as equipes de transplante do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA) estão à disposição para fornecer informações sobre o processo, tanto para doadores vivos quanto falecidos.

Fernanda Martins, com informações do Programa Subaé Notícias

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