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Taxistas feirenses apreensivos com exigência de curso, pela Secretaria de Mobilidade

Os taxistas de Feira de Santana estão apreensivos com uma exigência feita pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). A medida impõe que eles realizem um curso junto ao Sest Senat, cujo custo é de R$ 250. A reclamação dos trabalhadores repercutiu na sessão da Câmara desta quarta-feira (15). O vereador Edvaldo Lima (União) explicou que, em razão das dificuldades que enfrentam ultimamente, os profissionais alegam que não terão condições de arcar com os custos.
“Cada dia mais, esta classe vem enfrentando dificuldades de sobrevivência em Feira. Devido a outras modalidades de serviço de transporte que surgiram, eles acabaram ficando para trás”, observou Edvaldo. Às vezes, os taxistas, ele disse, passam o dia inteiro no ponto e só conseguem fazer duas corridas ou mesmo retornam para casa sem ter feito viagem alguma. “Agora, a Semob exige que façam este curso. Ao invés da cobrança, sugiro que a secretaria pague o curso e disponibilize gratuitamente”, apelou.
Inclusive, ressaltou Edvaldo Lima, os taxistas sentem-se injustiçados. “As exigências do Município só têm recaído sobre eles, enquanto outras modalidades não são fiscalizadas com a mesma intensidade”. Na questão do curso, se os trabalhadores não se cadastrarem, ficarão impossibilitados de fazer a vistoria de seus veículos. “Peço que revejam isto, imediatamente. Porque, eles não têm de onde tirar o valor”, solicitou, ao estender o pedido para o prefeito José Ronaldo, esperando que ele “se sensibilize com a situação e libere também a taxa de pagamento da vistoria dos veículos”.
Para Edvaldo, “não dá mais para cobrar dos taxistas, estacionados em todos os pontos sem terem demanda”. Ele indica que a Secretaria financie ou coloque o curso, gratuitamente. Líder da Bancada de Governo, o vereador José Carneiro (União) opinou que, tratando-se de sugestão da Semob, a ação deverá contribuir no aperfeiçoamento do serviço de táxi. “Se está sugerindo o curso, o secretário está certo. Mas, se for uma exigência, aí já é algo incorreto”, assinalou.
Secom- Foto: Izinaldo Barreto- Arquivo