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Presidente do SINDCAP de Feira de Santana esclarece dúvidas sobre segurança e conduta de motorista por aplicativos

A segurança dos usuários e os direitos dos motoristas de aplicativo foi o tema da entrevista de Katia Cilene, presidente do Sindicato Autônomo dos Condutores de Aplicativos (SINDCAP) de Feira de Santana, concedida ao repórter Denivaldo Costa (Rádio Subaé). A líder sindical falou sobre a preocupação de falas na internet que há motoristas que possivelmente possuem ficha criminal e saiu em defesa da categoria.
Ao ser questionada sobre a preocupação dos passageiros quanto à presença de motoristas com histórico supostamente criminal, Katia Cilene destacou a função dos mecanismos de checagem das plataformas. Ela afirmou acreditar que a plataforma não permitiria que esse sujeito ele estivesse ali de maneira legalizada, pois para o cadastro é necessário que ele tenha a ficha criminal.
A presidente, no entanto, alertou para o risco das brechas no sistema: “Nós entendemos que existem contas irregulares e, possivelmente, essa pessoa que está fazendo o serviço de maneira ilegal, deve estar aí nesse contexto da ilegalidade.”
Cilene também abordou a conduta e o modo de vestir dos profissionais, ressaltando que, apesar da autonomia do motorista, a apresentação é uma questão de senso e respeito ao público.
“O que a gente entende é que o profissional, ele está ali no seu momento de trabalho,” disse. Ela reforçou que o motorista autônomo “tem que ter um pouco de senso ali, né, no cuidado com o vestir.” O cuidado é justificado pela diversidade dos passageiros: “Porque muitas vezes tem a passageira mulher, tem o passageiro idoso, tem uma criança, então é importante ele ter essa noção de que das vestimentas dele.”
Para quem deseja formalizar uma reclamação, a presidente informou que o Sindicato mantém canais de comunicação ativos. “Nós temos uma ouvidoria para queixas,” garantiu, explicando que o contato pode ser feito por meio do aplicativo do Sincap ou pelo site.
No entanto, a maior dificuldade enfrentada pelos motoristas, conforme a diretoria, é o bloqueio de contas pelas plataformas. “As queixas comuns que chegam até a diretoria… geralmente são contas desse profissional que está ali do dia a dia, então são contas que são bloqueadas sem que ele tenha o poder de defesa, sem que ele tenha esse direito à defesa.” Ela concluiu que “essa é uma das grandes queixas que, de fato, é o bloqueio das contas.”
Katia finalizou a entrevista detalhando a atuação da entidade junto ao poder público. Ela mencionou a participação em reuniões, inclusive com o prefeito José Ronaldo, para buscar melhorias para a categoria.
“A gente entende que esse profissional ele precisa ser valorizado, ele precisa ser visto e a gente precisa entender quais são as suas demandas,” pontuou, defendendo o apoio e a atenção do município para com os motoristas por aplicativo.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e foto ilustração-Rovena Rosa/Agência Brasil