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Violência contra a mulher, especialmente em ambientes noturnos, é alvo de blitz educativa
A equipe percorreu bares, restaurantes e casas noturnas da Rua São Domingos
No último domingo, dia 26 de novembro, a Rua São Domingos foi o local escolhido para uma ação na luta contra a violência à mulher. O Projeto Ei Moça, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, em parceria com a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Ronda Maria da Penha, CRMQ (Centro de Referência da Mulher Quilombola) e Guarda Municipal, promoveu uma blitz educativa com o objetivo de conscientizar os donos de estabelecimentos noturnos sobre a importância da identificação e combate à violência doméstica e importunação.
A ação, que ocorreu na madrugada de domingo, contou com a participação ativa de agentes policiais e profissionais envolvidos no projeto. A equipe percorreu bares, restaurantes e casas noturnas da Rua São Domingos, dialogando com proprietários e frequentadores, disseminando informações cruciais sobre a prevenção e denúncia de casos de violência contra a mulher. Os cartazes informativos foram estrategicamente colocados nos sanitários desses estabelecimentos, facilitando o acesso às informações.
O Projeto Ei Moça tem como propósito sensibilizar a sociedade para a urgência do enfrentamento à violência de gênero, especialmente em ambientes noturnos onde muitas vezes esses casos ocorrem. A parceria entre diversos órgãos públicos e a comunidade demonstra a importância de uma abordagem conjunta na construção de uma cultura de respeito e proteção à mulher.
Durante a blitz, foram distribuídos materiais informativos com orientações sobre como identificar sinais de violência e como proceder em casos de suspeita ou flagrante. Além disso, foram fornecidos contatos úteis, como o telefone da DEAM e outros canais de denúncia, reforçando a necessidade de uma rede de apoio solidária.
A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Gerusa Sampaio, destacou a importância da colaboração da comunidade no combate à violência. “O principal objetivo é assegurar às mulheres o acesso à informação. Qualquer uma que se sentir constrangida e ameaçada, deve conhecer os caminhos para pedir ajuda”.
Fotos: Divulgação/SMPM